O dia mundial da Liberdade de Imprensa é comemorado em 3 de Maio por que remonta a 03 de maio de 1991 Declaração de Windhoek - pode ser lida no site da Unesco - uma carta para delinear o futuro dos estados Africano em termos de liberdade de imprensa.
De lá pra cá muita coisa mudou na forma como a imprensa noticia os acontecimentos, pois lá se foram 20 anos.
A internet é a maior dessas mudanças e trouxe muita novidade em termos jornalísticos, como a mídia digital (ou imprensa digital), primeiramente nos sites de revistas e jornais renomados, depois em outros sites que surgiram timidamente como as agências de comunicação digital e finalmente os blogs amadores que passaram a influenciar todo o meio jornalístico dando uma chacoalhada e - temia-se - ameaçando algumas mídias consagradas.
O QUE É NOVO ASSUSTA, INTIMIDA
O tempo passou e o que era assustador se incorporou às grandes mídias e a fusão beneficiou a todos grandes e pequenos. A internet não é mais o futuro da imprensa... É o presente.
Depois da grande "biblioteca digital" Google e dos blogs vieram o orkut, o msn (e o internetês) o You Tube, o facebook, o Twitter e o Google Buzz... O que mais virá? (volto para atualizar esse texto na ocasião - hehe).
O texto abaixo é da Agência Brasil que tem seus textos publicados sob licença Creative Commons como este blog (Renata Fraia Blog).
No Dia da Liberdade de Imprensa, Patriota comemora o que chama de diplomacia digital
03/05/2011 - 12h08
Nacional
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou hoje (3) que as diplomacias brasileira e mundial vivem um novo momento. É a era das novas mídias em que várias informações são transmitidas à sociedade por meio das redes sociais, como o Twitter, o Facebook e o YouTube. Segundo ele, o desafio está nas mãos da imprensa. “[Em meio às novas mídias] a imprensa tem de reinventar”, afirmou.
Ele definiu o novo momento. “É a diplomacia digital”, classificou, lembrando que os blogs e noticiários online também contribuem para o novo momento da diplomacia. “Os direitos dos cidadãos brasileiros são assegurados em meio a uma infinidade de fontes”, disse o ministro, na sede do Instituto Rio Branco, onde ocorreu o seminário A Mídia do Século 21: Novas Fronteiras, Novas Barreiras.
Também participaram das discussões a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Helena Chagas, o diretor do Instituto Rio Branco (que se destina à formação de diplomatas), embaixador Georges Lamazière, e o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny.
Bem-humorado, Patriota afirmou que o Itamaraty tem mais de 10 mil seguidores apenas no Twitter e que cerca de 3 mil acessaram o YouTube em busca de informações sobre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Segundo ele, o perfil dos “amigos do Itamaraty” reúne, em 70% dos casos, pessoas que têm de 18 a 35 anos.
O representante da Unesco acrescentou que é fundamental que os regimes democráticos assegurem a liberdade de imprensa para garantir a liberdade de expressão da sociedade.
“A midia plural, livre e independente, de um lado, e um governo que garanta isso são características da liberdade de expressão”, disse Defourny. Segundo ele, a Unesco apoia a aprovação da Lei Geral de Acesso às Informações Públicas, que aguarda votação no Senado, e define, por exemplo, prazo máximo de 50 anos de sigilo para documentos públicos.
“A Unesco acompanha com grande interesse essa lei, que permitirá a redução das assimetrias”, afirmou o representante da Unesco. “O panorama da mídia mudou a ponto de se tornar irreconhecível, mas a promoção da liberdade humana é a pedra fundamental da democracia.”
O diretor do Instituto Rio Branco, embaixador Georges Lamazière, disse que o objetivo da nova diplomacia é manter o diálogo do Itamaraty com a imprensa. “Isso se dá não só nas grandes questões internacionais, como também quando o brasileiro se vê em uma situação difícil. Hoje é fundamental abrir cada vez mais esse canal de diálogo.”
Edição: Graça Adjuto
Fonte: Agência Brasil
De lá pra cá muita coisa mudou na forma como a imprensa noticia os acontecimentos, pois lá se foram 20 anos.
A internet é a maior dessas mudanças e trouxe muita novidade em termos jornalísticos, como a mídia digital (ou imprensa digital), primeiramente nos sites de revistas e jornais renomados, depois em outros sites que surgiram timidamente como as agências de comunicação digital e finalmente os blogs amadores que passaram a influenciar todo o meio jornalístico dando uma chacoalhada e - temia-se - ameaçando algumas mídias consagradas.
O QUE É NOVO ASSUSTA, INTIMIDA
O tempo passou e o que era assustador se incorporou às grandes mídias e a fusão beneficiou a todos grandes e pequenos. A internet não é mais o futuro da imprensa... É o presente.
"Ora, se a mídia impressa (jornais) sobreviveu ao rádio - quando da sua invenção e se o rádio sobreviveu à televisão - esse gigante, por que todos eles não sobreviveriam à internet?" Por Renata Fraia
Depois da grande "biblioteca digital" Google e dos blogs vieram o orkut, o msn (e o internetês) o You Tube, o facebook, o Twitter e o Google Buzz... O que mais virá? (volto para atualizar esse texto na ocasião - hehe).
O texto abaixo é da Agência Brasil que tem seus textos publicados sob licença Creative Commons como este blog (Renata Fraia Blog).
No Dia da Liberdade de Imprensa, Patriota comemora o que chama de diplomacia digital
03/05/2011 - 12h08
Nacional
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou hoje (3) que as diplomacias brasileira e mundial vivem um novo momento. É a era das novas mídias em que várias informações são transmitidas à sociedade por meio das redes sociais, como o Twitter, o Facebook e o YouTube. Segundo ele, o desafio está nas mãos da imprensa. “[Em meio às novas mídias] a imprensa tem de reinventar”, afirmou.
Ele definiu o novo momento. “É a diplomacia digital”, classificou, lembrando que os blogs e noticiários online também contribuem para o novo momento da diplomacia. “Os direitos dos cidadãos brasileiros são assegurados em meio a uma infinidade de fontes”, disse o ministro, na sede do Instituto Rio Branco, onde ocorreu o seminário A Mídia do Século 21: Novas Fronteiras, Novas Barreiras.
Também participaram das discussões a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Helena Chagas, o diretor do Instituto Rio Branco (que se destina à formação de diplomatas), embaixador Georges Lamazière, e o representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Vincent Defourny.
Bem-humorado, Patriota afirmou que o Itamaraty tem mais de 10 mil seguidores apenas no Twitter e que cerca de 3 mil acessaram o YouTube em busca de informações sobre o Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Segundo ele, o perfil dos “amigos do Itamaraty” reúne, em 70% dos casos, pessoas que têm de 18 a 35 anos.
O representante da Unesco acrescentou que é fundamental que os regimes democráticos assegurem a liberdade de imprensa para garantir a liberdade de expressão da sociedade.
“A midia plural, livre e independente, de um lado, e um governo que garanta isso são características da liberdade de expressão”, disse Defourny. Segundo ele, a Unesco apoia a aprovação da Lei Geral de Acesso às Informações Públicas, que aguarda votação no Senado, e define, por exemplo, prazo máximo de 50 anos de sigilo para documentos públicos.
“A Unesco acompanha com grande interesse essa lei, que permitirá a redução das assimetrias”, afirmou o representante da Unesco. “O panorama da mídia mudou a ponto de se tornar irreconhecível, mas a promoção da liberdade humana é a pedra fundamental da democracia.”
O diretor do Instituto Rio Branco, embaixador Georges Lamazière, disse que o objetivo da nova diplomacia é manter o diálogo do Itamaraty com a imprensa. “Isso se dá não só nas grandes questões internacionais, como também quando o brasileiro se vê em uma situação difícil. Hoje é fundamental abrir cada vez mais esse canal de diálogo.”
Edição: Graça Adjuto
Fonte: Agência Brasil
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