é difícil iscrever errado. iscrever certo é mais fácil, principalmente quando si tá acustumado a iscrever corretamente. duvida? se você fala e iscreve corretamente a palavra IOGURTE, sabe o quanto é complicado iscrever ioRgute, com o erre antes do gê. M mas isso ocorre apenas porque nosso cérebro já se acostumou a iscrever certo.
quer um exemplo prático? peça para alguém quiestá tá começando a ser alfabetizado escrever algumas palavras que na linguagem falada - de tão rápido qui falamos - acabam ficando com uma fonética bem diferente da linguagem escrita. minha sobrinha certa vez escreveu um bilhete assim: "titia você é quinem uma mãe pra mim"... já faz tanto tempo... hoje acho qui ela iscreve muito bem. esse bilhete está tá guardado a seti chaves.
quando quero passar um tom coloquial numa frase, uso muito do recurso de escrever como se fala e dar ênfase à expressão colocando-a em itálico. como fiz no texto que iscrevi, lá pelo final do sextu parágrafo - quando citei o "mestre na gramática" da língua portuguesa, Chico Bento, e intitulei: "Escrever distrai blogueira em noites de insônia".
contudo, devo admitir que, embora tenha ouvido de alguns professores de língua portuguesa dizerem ser desejosos de ver a abolição de algumas regras gramaticais e, sobretudo dos acentos, eu simplesmente, sou apaixonada pela gramática da língua portuguesa. achu ela muito bunita e num mudaria nada, "nadica di nada". mas - e num é esse o mutivo de estar iscrevendo esse textu - eu já acrescentaria as interjeições tá (está), tô (estou), mortaNdela (tanta gente já fala assim, né, embora fique muito mais bunito iscrever mortadela), cê (você), e mais umas duas no dicionário brasileiro. e antes qui alguém me critique vou me ixplicar: si o voz mercê virou voiz micê, que virou você e já tá quasi virando cê (e no internetês já virou vc), purqui-é (nossa, essa doeu) que não podemos iscrever tá, invês de está? atualmente, até o Willian e a Fátima* usam tá e num fica feio, a gente também pode usar, não?
*Willian Bonner e Fátima Bernardes, respeitáveis jornalistas e âncoras do Jornal Nacional (Globo).
di qualquer forma esse texto foi apenas pra dizê qui iscrever certo é apenas e tão somente, uma questão de hábitu, de prática. intão, se você tá lendo e achando qui tá muito difícil de lê é por que você tá afiado na língua portuguesa e, assim como eu, acha muito difícil iscrever errado. Mas se você não achou nada complicado no texto e, pelo contrário, acredita que escreve assim (e não é anssim, pelo amor de...) acho que está na hora de estudar mais a gramática da língua portuguesa e ler muito mais. E aí vai mais uma dica: Se você não gosta de ler, procure começar com alguma leitura de que goste, como as páginas esportivas de um jornal, por exemplo, se você for uma criança ou adolescente que adora esportes. Essa dica eu dei certa vez, para o filho de uma ex-patroa minha (quando eu ainda trabalhava como farmacêutica atrás de um balcão de drogaria). E ele todo dia vinha me mostrar que tinha lido as páginas para saber mais sobre seu time do coração.
Texto de Renata Fraia
Arquivado em: cultura, livros
Renata Fraia
Farmacêutica/Jornalista/Blogueira profissional
24/08/2011
Renata Fraia Blogs
Este artigo pode lhe interessar: "Escrever à mão faz bem" (escrevi em meu blog de saúde).
quer um exemplo prático? peça para alguém qui
quando quero passar um tom coloquial numa frase, uso muito do recurso de escrever como se fala e dar ênfase à expressão colocando-a em itálico. como fiz no texto que iscrevi, lá pelo final do sextu parágrafo - quando citei o "mestre na gramática" da língua portuguesa, Chico Bento, e intitulei: "Escrever distrai blogueira em noites de insônia".
contudo, devo admitir que, embora tenha ouvido de alguns professores de língua portuguesa dizerem ser desejosos de ver a abolição de algumas regras gramaticais e, sobretudo dos acentos, eu simplesmente, sou apaixonada pela gramática da língua portuguesa. achu ela muito bunita e num mudaria nada, "nadica di nada". mas - e num é esse o mutivo de estar iscrevendo esse textu - eu já acrescentaria as interjeições tá (está), tô (estou), mortaNdela (tanta gente já fala assim, né, embora fique muito mais bunito iscrever mortadela), cê (você), e mais umas duas no dicionário brasileiro. e antes qui alguém me critique vou me ixplicar: si o voz mercê virou voiz micê, que virou você e já tá quasi virando cê (e no internetês já virou vc), purqui-é (nossa, essa doeu) que não podemos iscrever tá, invês de está? atualmente, até o Willian e a Fátima* usam tá e num fica feio, a gente também pode usar, não?
*Willian Bonner e Fátima Bernardes, respeitáveis jornalistas e âncoras do Jornal Nacional (Globo).
di qualquer forma esse texto foi apenas pra dizê qui iscrever certo é apenas e tão somente, uma questão de hábitu, de prática. intão, se você tá lendo e achando qui tá muito difícil de lê é por que você tá afiado na língua portuguesa e, assim como eu, acha muito difícil iscrever errado. Mas se você não achou nada complicado no texto e, pelo contrário, acredita que escreve assim (e não é anssim, pelo amor de...) acho que está na hora de estudar mais a gramática da língua portuguesa e ler muito mais. E aí vai mais uma dica: Se você não gosta de ler, procure começar com alguma leitura de que goste, como as páginas esportivas de um jornal, por exemplo, se você for uma criança ou adolescente que adora esportes. Essa dica eu dei certa vez, para o filho de uma ex-patroa minha (quando eu ainda trabalhava como farmacêutica atrás de um balcão de drogaria). E ele todo dia vinha me mostrar que tinha lido as páginas para saber mais sobre seu time do coração.
Texto de Renata Fraia
Arquivado em: cultura, livros
Renata Fraia
Farmacêutica/Jornalista/Blogueira profissional
24/08/2011
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